Poemas inéditos de Andrews Toginho
Ji-Paraná/Rondônia
BÁRBARA
Bárbara
Pensativa,
sentada na escada,
É
Barbara,
Sorriso
tímido que ela disfarça,
É
Barbara,
Presença
que prende a atenção.
LARA
Aos
berros e gritos se impõe,
mas só
se encontra quando silencia
e pode
escutar teu coração.
Sabe
que no fundo
não
agiu certo
e assim
volta sorridente
em teus
braços quentes.
Cheia
de carinho
não
pede desculpas,
apenas
mostra que sabe amar.
VELHOS HÁBITOS
Velhos
hábitos que contaminaram o passado
insistem
tentar aflorar novamente,
e
controlar a psiquê, esmagar o presente.
Sentem
a necessidade do controle emocional
de
estruturar as condições de se relacionar novamente.
Mas
velhos fantasmas e vícios - condições passadas
grafadas
a ferro e a fogo em seus melhores sentimentos,
geram
um seco na garganta,
um mal
estar e uma certeza que nunca voltará.
Não sei
qual a definição mais bonita pra saudade,
mas sei
que ela vem com anexos de censura,
candura
e decepções comigo mesmo,
por
erros cometidos por não conhecer o suficiente
e achar
que tinha alguma noção do que eu queria,
do que
eu precisava.
Hoje
sei: dor maior é não poder mais conseguir.
........................................................................................
Poemas de Willian Ribeiro Fontes
do livro "Silencioso Papel"
Projeto Colares de Letras
Ji-Paraná/RO
BRISA
Quero perfumar a vida
Com esperança
Fazer brotá-la a fogo
Dos olhos atentos
Jogar vento nas palavras
Desabrochar nelas
Recantos de refrescância
Correr contra o tempo
Plantar sentimentos
Colher grandes ações
ETERNO
Espelho da eternidade
Flor vagante
Que dança junto à morte
Deslumbrante, destemida
Reluz no fim do dia
Um novo amanhecer
Para sempre se termina
No eterno ciclo da vida
Que se acaba ao piscar de olhos
CHAVE
Faça teu céu
Teu semblante
Vem voar!
Vem andar!
Vem amar!
Vem sofrer!
Vem a mim!
Abra caminhos
Pelas portas trancadas
Corroa meu peito
Com chaves blindadas
Do teu desejo
Perfure minha alma
Com teu sonho
Espeta-me
Com teu amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário